A procura...
A procura é engraçada, me conduz o tempo todo: parece que não fico feliz com
o que achei, mas sim com o que procuro, talvez é porque o que tenho achado até agora não é o que realmente procuro, será que a graça da vida está justamente aí? Procurar o que não se sabe? Ou é ledo engano; ausência de objetivo. É... mas minha vida não é ciência exata, não é uma fórmula que se elabora para reagir como se planejou, pelo menos é o que venho observando, eu me deleito; me projeto, me felicito naquilo que não achei, no que procuro. São impressões simples, puras porque digo sem passar por crivo científico, pois não é somente nisto que a vida se baseia, ali´pas, se não sei bem o que procuro, como saberia em que realmente se alicerça a vida? Então poderia dizer que minha vida está baseada naquilo que eu não sei, no que desconheço, e no que procuro. É provável que é justamente no eterno buscar que eu me acho.
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