Esse blog será mais uma forma de estar em contato, dividir nossas experiências, nossas boas práticas, nossos "quereres e saberes". Sejam todos muito bem vindos!!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Doralice responde:
Segurança - Quem vive numa cidade com riscos de sofrer alguma violência sabe bem o que é isso. A insegurança em casa, nas ruas. Para isto busca-se mil e uma estratégias. A intenção é diminuir essa sensação. Procura-se estar mais atento ao andar nas ruas, observar mais as pessoas à volta, evitar tais locais, tais horários...ou aumentar os recursos de segurança em casa.
Medo da morte - O medo de morrer de alguma doença também é algo que pode tirar o sono. Como ter total domínio sobre este ser complexo que somos nós? Por mais que se busque cuidar disso e daquilo...alimentação, exercício físico...garantias absolutas não temos.
Medo de não ser aceito – Êita medo danado esse. Tão comum como os outros. Sentir –se fora, deslocado, não amado, discriminado, isolado. As estratégias então são as mais variadas possíveis. O texto enviado pela Karina para subsidiar as reflexões desta semana dão bons exemplos de estratégias utilizadas para evitar o medo de não ser aceito. Como por exemplo, consumir para ser objeto do desejo do consumo.
Medo de sentir medo – E dá-le remédios para aplacar o sofrimento.
Cada vez mais me convenço de que a frase socrática "Conhece-te a ti mesmo" cabe como uma luva nessa reflexão sobre o medo.
Conhecer a si. Conhecer o que traz medo e buscar formas de lidar com ele de modo a ampliar os recursos diante da vida é uma forma de crescimento, amadurecimento.
Refletir permanentemente sobre o que de fato é essencial na vida é fundamental para não ser engolido pela máquina sedutora do consumo. Máquina apelativa que se faz tão presente nos meios de comunicação de massa.
Rubem Alves nos leva a refletir de forma profunda e bela no seu texto "Sobre simplicidade e sabedoria" quando diz que sabedoria é a arte de degustar. Desgutar a partir de uma escolha. Num contexto no qual o mundo do consumo e da multiplicidade não tem vez. O medo também vem do desconhecido.
Medo + desconhecimento + fantasmas + + + gera muitas vezes preconceito. Idéias rasas, com fundamento questionável e que orientam posturas. Essa reflexão é bem válida quando pensamos no usuário de drogas. Tem uma frase que o Adalberto Barreto usa que cabe nesse contexto: "quando eu compreendo eu não julgo". Compreender, ampliar a percepção é também uma forma de lidar com os medos. Dissipar fantasmas. Deixar entrar a luz.
Karina responde:
O Medo, embora seja geralmente uma sensação desagradável momentaneamente, é um recurso nos momentos subsiguientes, já que a tensão de alerta causada é necessária para viver, serve par superar os perigos reais e nos ajuda a nos defender de nossas angustias. O medo supõe um mecanismo de supervivencia e de defesa que permite ao individuo responder a situaçoes adversas com rapidez e eficácia.
Na tentativa de me defender, busco encontrar razões e explicações frente ao inesperado. E quando as razões que acho não me explicam, me defendo através dos vínculos que gero, através das pessoas que tenho próximas, por meio de uma conversa, de alguns olhares, de alguns momentos prazerosos.
Dessa forma os “mecanismos de defesa” se activam e tem como objetivo a auto proteção do individuo quando este se sente ameaçado. Os mecanismos de defesa não fazem com que a situação desapareça, mas servem para eliminar ou reduzir momentaneamente a ansiedade ou o problema, para posteriormente poder resolver o problema ou a situação que desencadeou o medo. A tensão vá se descarregando impedindo o bloqueio emocional.
Guía práctica Llewellyn para la Autodefensa Psíquica y Bienestar, Ed. Luis Cárcamo, Madrid, 1989.
Rita responde:
Jaciara responde:
O sofrimento psiquico estar presente na vida cotidiana das pessoas, principalmente porque vivemos em uma cultura mercantilista e consumista ,onde a mídia nos provoca por muitas vezes a comprarmos para que possamos estar em relações de igualdade na sociedade.A dor emocional não cuidada nos leva a compensação, como por exemplo se sofremos uma situação de exclusão, desafeto, compensamos comprando e tentando substituir as perdas, que no final do sentimento de compensação que é transitório, o sofrimento por muitas vezes volta com força total.A superação se dar quando passamos a aceitarmos como somos, e despertamos para novas habilidades e competências,nos sentindo amados por nos mesmos em primeiro lugar e percebendo que não precisamos buscar a perfeição para agradar ao outro e sim a nós próprios.Na vida não existem culpados ou erros e sim deficiências que podem ser superadas quando aceitarmos que vivemos dentro de um contexto de relações sistêmicas.Nos causa medo muitas vezes a solidão, a não valorização pessoal e profissional, superamos acreditando no nosso potencial e como citei anteriormente despertando para habilidades e competências antes não percebidas dentro de uma relação sistêmica, onde todos são importantes.
Marta responde:
quarta-feira, 24 de junho de 2009
SEMANA IV
CONFLITO E MEDIAÇÃO E.. é hora de vocês buscarem sua propria bibliografia de apoio!! Estamos enviando um material para contribuir com a reflexão, mas é tarefa dessa semana que cada um de nós, respondamos a pergunta da semana baseados na bibliografía e os autores que cada um escolha. Assim teremos muitas reflexões a partir de diversos autores que poderemos compartilhar com o resto até quinta feira próxima!!
PERGUNTA DA SEMANA:
No seu dia a dia, no trabalho comunitário, ou mesmo nas ações em grupo que desenvolvem seja ele equipe, amizades, família, etc; onde percebe as situações de maiores conflitos? quem as media? Como é feita? Reflita à luz de um autor de sua preferência. Você já leu, esta lendo algum texto sobre o tema?Existe algum filme que te faz lembrar deste tema de maneira particular? Por qué?
Joana responde:
(Sastre & Moreno, 2002)
De todas as formas de conflito que imagino, sempre estão presentes duas ou mais formas de pensar. Algumas vezes percebemos que o conflito envolve além da diferença de opiniões, outros interesses que tornam mais difíceis a conciliação.
No meu trabalho o maior conflito se faz presente frente a nossa missão de acolhimento temporário em contrário ao desejo de muitos usuários de transformar o albergue em residência definitiva. Mediar neste caso significa conscientizar o usuário da necessidade de lutar por condições de vida independentes, valorizando a autonomia e individualidade.
Se por um lado a Reciclázaro oferece as necessidades básicas para quem faz uso de nossas casas, por outro exige que o usuário aprenda a viver coletivamente com espaço para as peculiaridades de cada um reduzidas.
Para Sales, a mediação possibilita a transformação da “cultura do conflito” em “cultura do diálogo” na medida em que estimula a resolução dos problemas pelas próprias partes. A valorização das pessoas é um ponto importante, uma vez que são elas os atores principais e responsáveis pela resolução da divergência.
A visão positiva do conflito é considerada um ponto importante. O conflito, normalmente, é compreendido como algo negativo, que coloca as partes umas contra as outras. A mediação tenta mostrar que as divergências são naturais e necessárias pois possibilitam o crescimento e as mudanças. O que será negativo é a má-administração do conflito.
Outro conflito inerente aos nossos serviços se faz mediante a burocracia do nosso convênio; ele determina por exemplo se o usuário faltar três vezes deverá deixar o serviço, porém, esta regra anula situações imprevistas como uma internação hospitalar ou outro evento. Algumas pessoas ficam tão presas a estas regras que esquecem que por trás delas existem pessoas necessitadas que precisam de ajuda. Por isto, é comum conflito dentro da própria equipe técnica, se por um lado alguns querem respeitar as regras (privilegiar as determinações do parceiro) , outros querem entender o que há por trás do não cumprimento delas (quem faltou, por que faltou, o que acontece?).
Quanto a mediação, encontrei um texto de Lilia M.M. Sales que explica sobre mediação de forma muito simples e compreensível, a autora ressalta que
“A mediação representa uma forma consensual de resolução de controvérsias, na qual as partes, por meio de diálogo franco e pacífico, têm a possibilidade, elas próprias, de solucionarem seu conflito, contando com a figura do mediador, terceiro imparcial que facilitará a conversação entre elas. A mediação de conflitos propicia a retomada do diálogo franco, a escuta e o entendimento do outro.
São vários objetivos dentre os quais destacam-se a solução dos conflitos (boa administração do conflito), a prevenção da má-administração de conflitos, a inclusão social (conscientização de direitos, acesso à justiça) e a paz social. O segundo objetivo da mediação é a prevenção de conflitos. A mediação, como um meio para facilitar o diálogo entre as pessoas, estimula a cultura da comunicação pacífica. Quando os indivíduos conhecem o processo de mediação e percebem que essa forma de solução é adequada e satisfatória, passam a utilizá-la sempre que novos conflitos aparecem.
A mediação, sendo um meio de solução que requer a participação efetiva das pessoas para que solucionem os problemas, tendo que dialogar e refletir sobre suas responsabilidades, direitos e obrigações, incentiva a reflexão sobre as atitudes dos indivíduos e a importância de cada ato para sua vida e para a vida do outro. A pessoa é valorizada, incluída, tendo em vista sua importância como ator principal e fundamental para a análise e a solução do conflito. Dessa forma, como representa mecanismo informal e simples de solução das controvérsias, exigindo ainda um procedimento diferenciado, no qual há uma maior valorização dos indivíduos do que meros documentos ou formalidades, percebe-se, de logo, um sentimento de conforto, de tranqüilidade, de inclusão... Da mesma maneira, é imprescindível que exista igualdade nas condições de diálogo, de forma a evitar que uma parte possa manipular a outra, o que resultaria em um acordo frágil, com grande probabilidade de ser descumprido.
Segundo a psicóloga e mediadora Eunice Rezende, “ a mediação estimula que as pessoas conversem e se responsabilizem pela sua demanda. Elas não precisam de um juiz para lhes apontar a solução do conflito. Com isto, as pessoas saem do processo empoderadas, com soluções criadas por elas mesmas e a sua relação preservada”,. Ainda para Rezende, o papel da orientação é muito importante. “Mesmo quando a pessoa é encaminhada, trabalhamos com ela todos os princípios da mediação que é a promoção da autonomia, emancipação e a importância do diálogo na resolução do conflito mesmo no judiciário”, explica, “a mediação comunitária é a atuação do programa no seu viés coletivo. Toda a metodologia do atendimento é empregada para fomentar grupos nas comunidades, orientá-los quanto ao acesso a direitos, acompanhá-los frente a reivindicações junto ao poder público e ainda estimular a formação da rede social para atendimento da comunidade.”
SOUSA, Lília Almeida. A utilização da mediação de conflitos no processo judicial . Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 568, 26 jan. 2005. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6199>. Acesso em: 27 jul. 2009.
http://www.esmpu.gov.br/dicionario/tiki-index.php?page=Mediação+de+conflitos
Lógica do ganha-ganha na resolução de conflitos , Flávia Resende 19/11/2008
http://www.comunidadesegura.org/pt-br/MATERIA-logica-do-ganha-ganha-na-resolucao-de-conflitos
Paiva, Luiz, Resolução de Conflitos, 2006,
http://ogerente.com/congestionado/2006/09/20/resolucao-de-conflitos/
Mariana N responde:
O mediador é aquele que mobiliza as partes em conflito para um acordo. Ajuda as partes envolvidas a discutir e resolver as situações de conflito. É o facilitador do processo.
A solução de conflitos ocorre mediante 3 (três) estratégias: evitar, adiar e enfrentar. Evitar está relacionado à repressão das reações emocionais e a procura de outros caminhos, ou mesmo o abandono da situação. Deixam dúvidas e medos acerca do mesmo tipo de situação no futuro; adiar significa protelar a situação até que a mesma se esfria. Resulta em sentimentos de insatisfação e insegurança acerca do futuro; Enfrentar relaciona-se ao confronto com as situações e pessoas em conflito e pode acontecer através de estratégias de poder e negociação.
Estratégias de poder
Inclui o uso da força física e outras punições. Caracteriza-se pelo comportamento agressivo. Há um vencedor e um vencido.Conseqüências: hostilidade, angústia e ferimentos.
Estratégias de negociação
Consiste em resolver o conflito, com uma solução que satisfaça a ambos os envolvidos. Caracteriza-se pelo comportamento assertivo: defesa dos próprios direitos e opiniões, sem apelar para a violência ou desrespeito ao outro. Fornece maior quantidade de conseqüências positivas.
Estilos de Administração de Conflitos
Competição: busca satisfação dos interesses, tenta convencer a outra parte, leva a outra parte a aceitar a culpa.
Colaboração: contempla os interesses das partes envolvidas, busca resultado benéfico para ambas.
Acomodação: tende a apaziguar a situação, chegando a colocar as necessidades e interesses da outra parte acima dos seus (fuga), caracterizando-se pelo comportamento submisso.
Compromisso: uma das partes do conflito desiste de alguns pontos ou itens, levando a distribuir os resultados entre ambas as partes.
Para atingir a solução de um conflito é necessário identificar o problema, determinar a natureza do conflito, saber se as pessoas envolvidas estão conscientes do problema e dispostas a buscar a solução; analisar e escolher a melhor solução; transformar o negativo em positivo, diversidade de idéias, respeito às características individuais, conciliar os opostos; colocar em prática, avaliar os resultados, manutenção, acompanhamento e avaliação.
Para a solução de um conflito é necessário saber comunicar, saber ouvir, saber perguntar, controle emocional, colaboração e empatia por parte do mediador.
11 Sugestões para uma boa administração de conflitos:
Procure soluções, não culpados;
Analise a situação;
Mantenha um clima de respeito;
Aperfeiçoe a habilidade de ouvir e falar;
Seja construtivo ao fazer uma crítica;
Procure a solução Ganha-ganha
7. Aja sempre no sentido de eliminar os conflitos;
8. Evite preconceitos;
9. Mantenha a calma;
10. Quando estiver errado, reconheça;
11. Não varra os problemas para debaixo do tapete.
O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferentes interesses das partes envolvidas é que nascem as oportunidades de crescimento mútuo.
Ricardo responde:
O fato de existirmos pressupõe vivermos em conflito permanente, começando a partir das diversas fases de desenvolvimento (infância, adolescência, juventude, adulto, velhice). Também nos relacionamentos familiares (compreendendo esse espaço como de acolhimento e segurança). O conflito também é inerente à vida em sociedade.
Vale salientar que há níveis diferenciados de conflitos. Alguns contribuem para o nosso crescimento pessoal, para a aprendizagem e a convivência social. Lamentavelmente, há os conflitos que extrapolam a convivência social harmônica, e que geram a violência física, psíquica e moral. Este tipo de conflito nos dias atuais cresce e se torna cada vez mais banal, seja por influência dos meios de comunicação ou pelo modelo de “vida moderna”, onde não é valorizado o diálogo e a convivência comunitária e predomina a intolerância.
Percebo que em nossa comunidade a maioria dos conflitos está dentro das famílias. Os conflitos de geração acabam tomando-se verdadeiras guerras. Também é neste espaço que acontece os mais variados tipos de violência, inclusive abusos sexuais (originados de outros tipos de conflitos). A figura do lar (família) passa a ser da discórdia e da insegurança. Diálogo não é mais possível, usa-se a forca física, o que gera mais conflitos. E para mediar esta situação, buscam-se os agentes dos direitos (polícia advogado, juiz, etc.). Os conflitos são “resolvidos” (ou melhor, jogado para debaixo do tapete até que venha um outro, e recomeça tudo de novo) a partir da Lei e não do diálogo.
É necessário criarmos espaços de mediações dos conflitos familiares ou comunitários, onde o diálogo entre as gerações sejam feitas, prevalecendo o respeito ao próximo. E que nos conflitos, os envolvidos tirem uma aprendizagem para as suas vidas e que de fato se reconciliem.
Bibliografia: O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática
Dalka C. A. Ferrari e Tereza C. C. Vecina
Sergio responde:
Walter responde:
Andrea responde:
Maysa responde:
FILMES QUE RECOMENDO
Patricia A responde:
Maria Clara responde:
Raquel responde:
È comum que fiquemos atentos aos conflitos em si e não busquemos o seu significado, a sua função e a sua razão de existir. Porque apareceu naquele momento. Porque esta atingindo mais a uns que a outros. Creio que no dia a dia do meu trabalho as situações de conflito estão sempre presentes , algumas incomodam muito , outras são mais aceitáveis porem acredito que todas sinalizam algo, a necessidade de mudança, a atenção a uma questão. O conflito nunca existe sem relação . Entao o foco deve se dar na relação.
Neste sentido penso na mediação, necessária porém deve o quanto mais servir a mudança , a desconstrução e a reconstrução das relações . Por isso acredito que o mediador deve estar dentro do conflito e não fora dele. Difícil, mas real. As vezes a mediação transformadora e aquela que gera ainda mais conflito , fazendo com que as pessoas e os seus espaços sejam revistos, redesenhados e repensados.
Fico pensando acima de tudo no meu papel de mãe como mediadora ou estimuladora de conflitos . Acho que esta personagem é uma personagem chave na nossa vida, seja para criar como para mediar conflitos. Através deste exercício vamos entendendo o nosso modo de vivenciar situações de conflito e medição e de conseguir integrar a experiência no nosso processo de crescimento .
Assim, minha pequena reflexão com relação a este tema esta ligada mais aos pequenos conflitos e as grandes mediações. OS pequenos conflitos nos auxiliam a entender como somos e quais contextos conseguimos integrar. As grandes mediações podem impedir o crescimento por esconder as relações.
A escolha de Sofia seria o filme que eu indicaria por tratar de um conflito que vai gerar modos diferentes daquelas crianças de enfrentarem seus inúmeros conflitos e consequentemente aceitarem ou não uma mediação
Jaqueline responde:
O presente trabalho constitui um contributo para o estudo da violência ou maus tratos familiares, e pretende enfatizar a importância que as características da vida familiar para o progresso da condição humana e para a qualidade de vida. Neste sentido, a qualidade de vida é abordada como variável dependente. Mediante um procedimento qualitativo, a ilustração de um caso real numa comunidade do sul do estado de Nuevo Léon permite documentar o efeito devastador dos conflitos familiares – especialmente quando não resolvidos – na qualidade de vida numa idade avançada. O estudo do caso apresenta a relevância das soluções a curto prazo versus as de longo prazo relativamente ao fomento de mudanças desejáveis e viáveis nas relações familiares.
Rita responde:
Marta responde:
Mariana responde:
Um livro que recomendo: Diálogo e Conflito de Paulo Freire, Moacir Gadotti, Sérgio Guimarães e Isabel Hernandez.
Filmes que acredito que todos nós deveriamos assistir:
- À MARGEM DO CONCRETO
- PIXOTE
- A LEI DO MAIS FRACO
- LINHA DE PASSE
- A PONTE
- UMA FLOR NO LIXÃO
- O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
- SANEAMENTO BÁSICO, O FILME.
- QUERÔ
- O DIA EM QUE O BRASIL ESTEVE AQUI
- CRONICAMENTE INVIÁVEL
- ESTAMIRA
- MEU NOME NÃO É JHONNY
- BICHO DE 7 CABEÇAS
Karina responde:
- Fernando Sabater: Ética como amor próprio. Martins Fontes, São Paulo, 2000
- Marco Raúl Mejia e Myriam Ines Awad G: Educación popular hoy en tiempos de globalización. Ediciones Aurora, Bogotá, 2007
- Filme: "Entre os Muros da Escola"
Patricia S responde:
http://www.esmpu.gov.br/dicionario/tiki-index.php?page=Media%C3%A7%C3%A3o+de+conflitos (acessado em 24 de junho de 2009).
Doralice responde:
Percebo relações de conflito onde as relações são mais próximas ou densas, como na relação familiar, no trabalho e afetiva. Como diz a música “de perto ninguém é normal”.Em geral envolve conflito relacionado aos valores, principalmente entre o que se diz e o que se efetivamente faz.Já vivi uma situação de estar envolvida num conflito no ambiente de trabalho e contar numa mesa de reunião com dois mediadores de conflito habilidosos e vi a diferença que faz. Era uma situação difícil para mim e para a outra pessoa. A dupla de mediadores foi nos conduzindo à possibilidade do diálogo, da empatia e da reconciliação. Crescemos muito com esta experiência.Lendo um texto de Maria José Lobato Azevedo sobre mediação de conflito vi que a condução adotada por meus amigos mediadores foi adequada. No texto a autora reforça a idéia de que onde há pessoas há conflito. Fala da importância de alguns procedimentos, aliados a técnicas de escuta ativa, habilidades cognitivas, e assertividade para mediar um conflito. Me chama atenção esta questão da técnica, pois tenho um amigo que é formador de lideranças em mediação de conflito e ele sempre reforça esse aspecto, de que é possível treinar-se para desenvolver este papel, de que há técnicas.A autora cita no texto o provérbio português “ Da discussão nasce a luz”. Na minha experiência pude ver que a luz pode iluminar várias áreas de vida, tanto profissional como pessoal. Possibilitando relacionamentos mais leves também em outros campos. Quando penso na mediação de conflitos e na importância da escuta ativa recordo-me do texto maravilhoso de Rubem Alves sobre “Escutatória”, no qual ele diz que deveríamos fazer cursos não só de Oratória mas, principalmente, de Escutatória. “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma”, Rubem Alves parafraseando Alberto Caeiro.
Fontes consultadas:http://www.naincerteza.com/site/page4/files/mediacao.pdf, acessado em 24 de junho de 2009.
ALVES, R. O amor que acende a lua. Campinas, SP. Papirus, 1999.
Jaciara responde:
Existe algum filme que te faz lembrar deste tema de maneira particular? Por qué? Em relação a mediação de conflitos procuro restabelecer a confiança, a reflexão,buscar acordo de convivência, ser imparcial, neutro e independente que resultem em relações salutares.Espero ter entendido as leituras, pois acredito que as relaçoes sistêmicas,onde aprendamos a ouvir o outro e aceita-lo como ele é, mas possibilitando a reflexão, nos leva a transformação social.
SEMANA III
Tratamento Comunitário
PERGUNTA DA SEMANA III
Construa em função dos textos uma proposta de tratamento comunitário que vc acredita que possa ser ideal para a sua realidade. Por favor nos apresente o objetivo, ações e resultados que pretendem alcançar
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Sergio responde:
Maysa responde:
OBJETIVO: Fazer com que a comunidade local entenda quem é a população-alvo da Lua Nova e os objetivos de sua permanência no abrigo por um período de tempo mudando assim seu conceito sobre as problemáticas abordadas pela Lua Nova e seu papel fundamental na transformação efetiva da realidade das jovens.
AÇÕES:
- Realizar um mapeamento da Comunidade Local, identificando os principais atores, lideres comunitários, pessoas influenciadoras de opinião, cultura local, usos e costumes diagnosticando assim suas representações sociais.
- Conversar com esses atores e representantes;
- Elaborar uma campanha de publicidade da Lua Nova:
o Mostrar os trabalhos realizados;
o Contar quem são nossos parceiros;
o Mostrar nossa conquistas: prêmios, materiais produzidos, negócios implantados, números alcançados, etc;
o Falar sobre nossas dificuldades: financeiras, de espaço, de inserção das jovens, de mediação dos conflitos entre as jovens e população local, etc;
- Coletar, através de entrevistas e conversas com a pessoas quais são os problemas da comunidade local que não são relacionados com a Lua Nova e os pontos onde a Lua Nova causa incomodo.
- Fazer um paralelo dos problemas Lua Nova e problemas Comunidade e verificar as convergências.
- Propor idéias e soluções em conjunto para mitigar os problemas encontrados (atividades com os jovens, geração de renda, atividades culturais em conjunto, etc.).
- Realizar uma avaliação final da relação e suas transformações.
RESULTADOS ESPERADOS:
- Mostrar que a comunidade é formada por uma diversidade de pessoas e histórias de vidas que em algum ponto se convergem;
- Mostrar para comunidade que a Lua Nova pode ser um espaço de inclusão, apoio e estímulo para resolução de problemas locais;
- Que a comunidade entenda o quanto é importante e valioso contar com um espaço de acolhimento de pessoas e o quanto isso pode agregar valores na comunidade;
- Que os princípios da comunidade local também podem ser valorizados pelas jovens da Lua Nova;
- Que o poder público local se mobilize frente ao apoio e necessidade da Comunidade Local e passe a apoiar de maneira mais concreta a resolução de problemas encontrados.
- Que os serviços locais (creche, escola, Conselho Tutelar, posto de saúde, etc) possam ser estimulados a realizar mais ações em conjunto e em parceria com a Lua Nova.
- Que as jovens da Lua Nova se sintam mais acolhidas e menos julgadas pela comunidade local.
- Que a comunidade local (pessoas e poder publico) aceite as jovens da Lua Nova como cidadãs e pessoas que contribuem de alguma forma com o crescimento econômico e progresso do local.
Maria Clara responde:
Ações:
- Promover capacitação profissional aos que trabalham nos serviços de saúde
- Promover capacitação aos agentes de saúde e professores
- Promover treinamento de educadores pares para mapeamento das comunidades
- Fazer um levantamento das instituições existentes para conhecimento das redes locais
Resultados pretendidos: Alcançar os objetivos
Mariana Navarro responde:
Justificativa:
Segundo Cavalcanti (1998), o bairro de Santo Amaro teve suas origens em 1681, quando o Major Luís do Rego Barros construiu sobre as ruínas do Forte das Salinas uma capela sob a invocação de Santo Amaro das Salinas, cujo padroeiro deu seu nome ao bairro.
Segundo o historiador Pereira da Costa, as ruínas do forte ainda podiam ser vistas em 1816. Reduto holandês, o forte foi tomado pelos pernambucanos no dia 15 de janeiro (dia de Santo Amaro) de 1654.
O bairro de Santo Amaro, localizado na Região Político Administrativa I (RPA1), que corresponde aos bairros do centro da cidade é conhecido pelos altos índices de violência e pelo confronto freqüente da polícia com moradores. De uma forma geral, a população de Santo Amaro vive exposta à uma série de vulnerabilidades como abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, uso abusivo de drogas, bem como o tráfico que envolve cada vez mais adolescentes e jovens que, sem outras alternativas acabam por encontrar no mesmo um meio de sobrevivência financeira que infelizmente, como sabemos acaba a levá-los à conseqüências desastrosas como a morte; rixas entre gangues que impedem que muitos adolescentes e jovens tenham o direito de ir e vir, prejudicando dessa forma sua inclusão na escola formal, desemprego e toda uma série de exclusão social.
Objetivos:
Identificar as lideranças locais;
Identificar as Representações Sociais e as Minorias Ativas existentes na comunidade;
Identificar as redes existentes na comunidade (Associações de Bairro, ONGs, Postos de Saúde, Centros de atendimento à usuários de substâncias psicoativas, Centros de Referência da Assistência Social (CRAS e CREAS), Conselhos Tutelares, Conselhos de Direito, espaços de lazer, esporte e cultura, etc.
Promover integração e fortalecimento entre a rede existente na comunidade;
Identificar, junto aos moradores da comunidade, as potencialidades e fragilidades que a mesma possui;
Elencar, junto à comunidade, as necessidades da mesma para construção de um projeto de intervenção ou “interação”;
Construir, junto à comunidade, estratégias de ações para as necessidades elencadas pela mesma.
Ações:
Visitas à comunidade para, através de diálogos com os moradores mais antigos, identificar a história do bairro desde sua fundação;
Realização de rodas de diálogos sobre temas elencados pelos moradores, a fim de conhecer as representações sociais da comunidade sobre tais temas;
Visitas à comunidade a fim de identificar as lideranças e Minorias Ativas existentes na mesma;
Visitas à comunidade para conhecimento e identificação dos espaços que formam a rede local;
Visitas a cada um dos espaços identificados para conhecimento de seu funcionamento e nível de articulação com os outros espaços existentes na comunidade;
Realização de reuniões com os moradores da comunidade para, a partir do que foi identificado nas visitas e das opiniões dos mesmos, identificar as potencialidades e fragilidades do local;
Realização de reuniões com os moradores para construção de estratégias de ações para atender as necessidades identificadas.
Resultados Esperados:
Lideranças locais, Representações Sociais e Minorias Ativas identificadas;
Redes locais Identificadas e Fortalecidas;
Potencialidades e Fragilidades da comunidade identificadas;
Projeto de Intervenção construído de acordo com as necessidades da comunidade;
Fortalecimento da Auto-Estima dos moradores e futuros usuários do Projeto;
Resgate e Fortalecimento do sentimento de pertencimento dos moradores em relação à sua comunidade.
Doralice responde
Crianças e adolescentes que ficam no portão próximo ao Projeto 4 Varas (Bairro Pirambú – Fortaleza – CE). São crianças que vivem em situação de vulnerabilidade social, Muitos fazem uso de drogas, não estudam e trabalham nas ruas de Fortaleza.
Objetivo: Desenvolver ações que contribuam para uma melhor inserção social das crianças e adolescentes que freqüentam as cercanias do projeto 4 varas, de modo a favorecer um desenvolvimento físico, emocional e social saudável.
Objetivo específico: Promover a integração das crianças e adolescentes ao Projeto 4 varas
Ações:
Etapa 1 – Representações sociais
Fase 1 - Identificar por meio de entrevistas, questionários, observações e conversas informais (passos SIDIES), quais são as representações sociais dos moradores acerca das crianças e adolescentes e, também, dos participantes do Projeto 4 varas. Também serão identificadas as representações sociais sobre o uso de drogas, ociosidade e trabalho infantil.Nesta oportunidade identificar as principais lideranças locais.
Fase 2 - Identificar por meio de entrevistas, questionários, observações e conversas informais (passos SIDIES), quais são as representações sociais das crianças e adolescentes acerca do uso de drogas, ociosidade, trabalho infantil e projeto de vida.Nesta oportunidade identificar as principais lideranças.
Etapa 2 – Conhecendo a história
Fase 1 – Buscar conhecer a história da rua e do Projeto 4 varas. Conversar com os moradores mais antigos, buscar livros, jornais que digam da realidade local.
Etapa 3 – Projeto de ação social
Fase 1 – Convidar as crianças e adolescentes líderes para aprofundar a reflexão sobre quem são as crianças que ficam nas cercanias do projeto. Quais as qualidades, potenciais e sonhos que eles identificam em cada um.
Fase 2 – Convidar as crianças e adolescentes para desenharmos juntos ações que sejam do interesse deles e que possam ser desenvolvidas no projeto 4 varas. (ex.: ações de lazer, recreação, arte,...). Na qual eles assumam posição de líderes para usufruir, mas também coordenar e convidar outras crianças para participarem.
Fase 3 – Convidar a comunidade de adultos para participar das atividades
Etapa 4 – Resultados esperadosEspera-se que as crianças e adolescentes na sua condição especial de desenvolvimento possam ter voz e vez para propor atividades que lhes sejam agradáveis. Com o convívio com essas crianças sendo atores, num contexto de autonomia, respeito e valorização espera-se diminuir o estigma de crianças e adolescentes “drogados e problemáticos”, para eles mesmos e para a comunidade.É o resgate da beleza do estar junto com respeito, alegria, companheirismo e de forma saudável.
Jaciara responde:
O objetivo desta ação é :Fortalecer a rede de apoio social, ampliando as ações comunitárias, o desenvolvimento local e o protagonismo político social com a criação dos educadores pares ,que serão do referência aos grupos minoritários.
Ações:Palestras sobre Mediação e resolução de conflitos com a participação ativa de adolescentes e jovens
Gincanas
Trabalhos voluntários em creches,escolas e outros
Tv de Rua
Caminhadas educativas sobre " Diga não a violência"
Cinema na Praça com o objetivo da reflexão sobre a Paz.
Resultados:
Diminuição do indíce de violência doméstica e sexual;
Diminuição do uso de drogas;
Diminuição de formação de gangues juvenis.
Aumento na frequência e assiduidade escolar
Ampliação e fortalecimento da rede de apoio social
Desenvolvimento local e visibilidade positiva da comunidade, com mudanças de paradgmas e quebra de tabus e estigmas.
Joana responde:
Implantar o conceito de Tratamento Comunitário nas Casas da Associação Reciclázaro.
Ações
Através do Centro de Formação, oferecer capacitação para a equipe tecnica, educadores e beneficiários, além de supervisonar todas as etapas que envolvem este projeto.
Resultados Esperados
Mudar o auto conceito que os idosos tem desta faixa etária, incentivando-os à retornar aos estudos e experimentar nova profissão (acreditam que o Albergue é sua "ultima parada" e que não tem mais idade para aprender ou iniciar novas habilidades). Mudar as representações sociais que a comunidade tem do idoso e morador de rua, incentivando-os a dar oportunidades de emprego para os moradores do albergue, além de enaltecer os idosos que retornam aos estudos, mostrando o crescimento adquirido atraves da escola. Ampliar a rede para possibilitar atendimentos de novos serviços de cultura, lazer e trabalho aos moradores da comunidade. Incentivar minorias ativas dentro dos albergues visando conscientizar a população de que não adianta trocar de albergues, é necessário que o poder público crie vagas de moradia a população que ganha um salário mínimo e deseja sua autonomia.
Andrea responde:
Ricardo e Patricia respondem:
Apresentação
Essa proposta de tratamento comunitário vai atuar no Bairro Belo Jardim mais especificamente no entorno onde está localizada a Escola Municipal Maria Moreira. Na área escolhida temos em média 100 famílias. Esta comunidade está localizada em um município do interior da Paraíba, onde valores tradicionais ainda são muito cultivados pela população adulta e idosa. A localidade é desprovida de atenção por parte do poder público local, mas tem uma enorme capacidade de se reinventar e ser feliz através das expressões artísticas e culturais.
Potencialidades da Comunidade
- Escola (10 salas de aula)
- Quadra de esportes da escola
- Praça em frente à Igreja Católica
- Unidade do Programa Saúde da Família
- Associação Comunitária
- Centro Comunitário
- Casa da Família Situações de Risco Social
- População jovem sem oportunidades de trabalho
- Alto índice de adolescentes e jovens envolvidos com drogas
- Escola como ponto de venda de drogas
- Bens públicos deteriorados por atos de vandalismo
- Falta de opções e área de lazer para a população
- Famílias desestruturadas
- Altos índices de evasão e repetência escolar
Objetivos
- Levantamento dos líderes locais (adolescentes e jovens)
- Protagonismo juvenil
- Fomentar no grupo de líderes o sentimento de pertencimento social
- Promover reflexões sobre as representações sociais dos líderes e atores sociais com relação à comunidade e as pessoas que nela residem
- Formação e fortalecimento de redes locais convocando atores (potencialidades) a pensarem ações de valorização e resgate dos saberes e conhecimentos comunitários
- Envolver atores sociais da escola (professores e demais funcionários) em atividades de escuta e diálogo com os adolescentes e jovens
- Fomentar parceria e desenvolvimento de ações intersetoriais entre escola, programa de saúde da família e demais aparelhos comunitários
- Trabalhar o conceito e a prática da redução de danos
Ações e reações:
- Realização de um Festival de Talentos no ginásio da escola onde grupos da comunidade seriam convidados a participar apresentando suas produções
- Realização de um campeonato de peladas no ginásio da Escola
- Mapeamento das lideranças e criação de um grupo de discussão e debates sobre os problemas da comunidade e da população de adolescentes e jovens
- Realização de gincana educativa e torneio esportivo envolvendo professores/as e alunos/as contribuindo para sua integração e descontração das relações
- Criar espaços de diálogo dentro da escola envolvendo alunos/as e professores/as para tratar de assuntos referentes à vida, pensamentos, impressões e dificuldades do cotidiano dos/as alunos/as
- Promover grupos de escuta para usuários de drogas e familiares trabalhando o conceito e a prática da redução de danos
- Planejar ações integradas envolvendo os aparelhos comunitários existentes na comunidade - Revitalizar a ação da associação comunitária implantando um coletivo jovem neste espaço para atuar e planejar ações específicas para esse público
- Organizar grupos de estudos para apoiar adolescentes e jovens no tocante ao seu desenvolvimento educacional
- Explorar o intercâmbio de idéias e troca de informações utilizando estratégias tecnológicas (internet, Orkut, blog e rádio comunitária)
- Criação de um grupo de teatro trabalhando a metodologia do Teatro do Oprimido
Resultados Esperados:
- Visibilidade do potencial artístico e cultural e elevação da auto-estima da comunidade
- Protagonismo juvenil
- Valorização dos bens públicos e comunitários
- Relações entre professores/as e alunos/as pautadas no diálogo
- Redução das taxas de evasão e abandono escolar
- Adolescentes e jovens trocando saberes experiências através das novas tecnologias
- Grupo de Teatro do Oprimido formado
- Redução de danos através de ações na área da saúde e educação
domingo, 21 de junho de 2009
Marta responde:
Açoes:Diagnóstico da Comunidade para entao pensar em açoes que reduzam de forma significativa os problemas vivenciados por essa comunidade, evitando que se veja de forma passiva o ir e vir de tal problemática.
Elas devem ser pensadas como partes de um todo, menos como uma somatória, lineares, consecutivas, e mais como um conjunto de ações articuladas internamente em uma teia relacional, que dá sentido aos diferentes aspectos que compõem um mesmo todo.
Com as ações coordenadas e orientadas, acredito que através das forças individuais somadas, as mudanças sociais necessárias deixam de ser inatingíveis e passam a ser possíveis e realizáveis. Desta forma as possibilidades de reinserção social passam a ser mais concretas.
Pontuo algumas açoes que já foram positivas em meu trabalho com comunidades,mas que dependerao do diagnóstico e desejo dos atores:
. Grupos de terapia comunitária, que são abertos, qualquer pessoa da comunidade poderá participar, e em qualquer momento. Podem ser realizados na comunidade através de instituições religiosas, centros comunitários, associação de moradores, ou em qualquer outro espaço disponível. Os grupos serão semanais, com duração de duas horas, coordenados por dois terapeutas com experiência em terapia comunitária.
. Para a redução de danos, além das trocas de seringas descartáveis e sua respectiva coleta, os educadores sociais pares devem realizar educação sanitária, promover a solidariedade entre as pessoas, procurando integrar pessoas e comunidades no resgate da dignidade e da cidadania, contribuindo para a diminuição de vários tipos de exclusão. Além de informar e orientar quanto a práticas mais seguras, o educador deve avaliar as necessidades junto à equipe para posterior encaminhamento aos serviços de saúde, escola e trabalho, já que se torna necessário identificar ações precisas, pontuais e que respondam as demandas manifestas.
. Desenvolver atividades de prevenção e inserção social de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade, oferecendo meios de auto sustentabilidade, através de oficinas de geração de renda, cursos de educação não formal, música, teatro e informática, etc, de acordo com as possibilidades e disponibilidades da comunidade.
.Oferecer aos multiplicadores oficinas de capacitação, estágio em campo, participação em grupos de estudo, discussão de casos, avaliação dos procedimentos e encontros técnicos científicos.
Resultados:Comunidade fortalecida,em busca constante de novas maneiras de interagir com a realidade.
sábado, 20 de junho de 2009
Mariana, Sandra, Walter, Jaqueline e Patricia respondem:
Objetivos:
- Promoção da mudança das Representações Sociais
- Formação e fortalecimento das redes locais
- Redução de danos
- Promoção da melhoria da qualidade de vida da comunidade
- Promoção do desenvolvimento sustentável da comunidade
- Promoção do empoderamento da comunidade
- Promoção do protagonismo juvenil
- Foco no resgate das habilidades
Ações:
- Realização de Eventos Transformadores (Maratona Criativa, Dia D, Eletrocooperativa e etc)
- Saida a campo com foco na redução de danos
- Mapeamento da comunidade
- Oficinas de fotografia, silk, fotojornalismo, CCP (Cronicas, Contos e Poesias), Artes, Fotonovela, Teatro e Manicure
- Grupos juvenis, direcionados aos jovens e geridos por jovens, o Jeito Jovem: que visa conscientização e multiplicação de jovens agentes sociais transformadores de sua propria realizade e o E-Jovem: um grupo de jovens LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e Transgeneros)que visa o acolhimento, o dialogo aberto e o fortalecimento de vinculos entre os jovens desse grupo.
Resultados Alcançados:
- Protagonismo Juvenil
- Resgate da auto estima
- Sentimento de pertencimento social
- Diminuição do uso abusivo de drogas
- Uso seguro de drogas
- Resgate e descoberta de potencialidades
- Cooperativa Silk Mundando Vidas, criada pelos proprios jovens
- Fanzine mensal "OLHE!" elaborado pelos jovens.
- Dois jogos elaborados pelos jovens de acordo com o seu cotidiano
Resultado esperado
- Cada vez mais jovens aderindo aos projetos
- Realização de novos Eventos Transformadores
- Que a Cooperativa de Silk gere renda a todos os seus participantes
- Que o Fanzine "OLHE!" gere renda a todos os seus participantes
- Criação de uma rádio comunitária
- Aumento e fortalecimento da rede local
Raquel responde:
Construa em função dos textos uma proposta de tratamento comunitário que vc acredita que possa ser ideal para a sua realidade. Por favor nos apresente o objetivo, ações e resultados que pretendem alcançar
Tratamento comunitário
Imagino cada vez mais atuando com este tema que o importante no desenvolvimento das ações de tratamento comunitário seja fazer com que a comunidade, se conheça, se respeite e saiba como atuar em complementariedade. O grande problema desta proposta é o poder. Atuar nesta proposta nos faz perder o poder e oferecê-lo totalmente a comunidade. Assim, que papel assumimos. Como podemos ser imprescindíveis em uma proposta onde nos somos protagonistas?. Talvez este seja uma proposta que faço.
Objetivo: Atuar em uma comunidade facilitando redes , otimizando seus recursos integrando-os sem desejar ou atuar como protagonistas e sim como facilitadores substituíveis
Ações:
- Ouvir a comunidade com o que ela tem para dizer e não dizer a ela o que tem que ser
- Respeitar os valores e conceitos dos lideres das redes sem impor nossos próprios
- Valorizar simples atos do dia a dia
Resultado:
- Não esperar que ninguém mude, quem somos nós para que isso aconteça
- Imaginar que as relações se implementaram e que diálogos são mais possíveis
- Poder olhar para a comunidade e dizer : Eles se conhecem