quarta-feira, 30 de maio de 2012


VULNERABILIDADE SOCIAL - UMA PRIMEIRA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO

¹ Lamberto Lúcio Sabini

² Pablo Cordeiro de Sousa

¹ Psicólogo, formado há 15 anos com consideráveis experiências na área social

² Graduando em psicologia, colaborador da associação Reciclázaro; Assistente Técnico do Centro de Acolhida com Inserção Produtiva – Casa São Lázaro, e membro da equipe do Instituto Empodera - Brasil.


DO SURGIMENTO AO USO DO CONCEITO
O conceito vulnerabilidade, como explica Bertuzzi et al (2007), Inicialmente começou a ser trabalhado na área dos direitos humanos, e mais tarde incorporado ao campo da saúde, com trabalhos realizados sobre AIDS, na Escola da Saúde Pública de Havard por volta de 1993. As discussões iniciais articulavam dois grupos, considerados de risco, pessoas que eram discriminadas socialmente por serem homossexuais e usuários de drogas e indivíduos portadores do vírus HIV, ambos associados ao medo e à imoralidade, composição inicial que disseminou o conceito de “grupo de risco” até
VULNERABILIDADE SOCIAL - UMA PRIMEIRA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO, 2011.
então articulado a marcadores comportamentais, isto é, ações e conduta, o que nortearam algumas formas de governabilidade, centradas em biopolíticas identitárias.
(Leia mais na Biblioteca do Instituto Empodera através do link: http://luanova2011.wix.com/institutoempodera#!__inclusao-e-exclusao)

O tempo e o espaço público sob a ética das minorias

Após os 65 anos, mulheres da comunidade do Belém descobrem a capacidade de influir e atuar politicamente pela reforma de uma praça em São Paulo.Artigo de Maurício Batista Paulino e José Manoel Rodriguesi


A mudança de perspectiva do sujeito sobre a história é o ângulo desde o qual se vai abordar o papel das minorias ativas, seu modo de se organizar e intervir na realidade a partir do recorte humano e geográfico do Belém – bairro da zona leste de São Paulo, região com índices de menor desenvolvimento humano e, ao mesmo tempo, dos mais elevados números populacionais.
A intenção é observar a problemática desde a instância do humano, por isso trazer as vozes e o pensamento com que estas minorias refundam a própria origem e o destino para onde vão.
O tempo tomará aspecto de permeio essencial a nossa abordagem. Verificar-se-á o tempo gerido de forma a contrariar a cronologia social, isto é, o “prazo de validade” que o mundo fixa para que o ser humano produza e funcione socialmente, ou ele, o tempo, tomado pelas minorias ativas para problematizar o futuro e negar a passividade ou moldagem às situações de aparente impotência (esmagamento pela pobreza, violência e todo tipo de exclusão).
(Leia mais na Bibioteca do Instituto Empodera através do link: http://luanova2011.wix.com/institutoempodera#!__inclusao-e-exclusao)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Plano Brasil sem Miséria - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria.

Nos últimos anos, o Brasil tirou 28 milhões de brasileiros da pobreza e levou 36 milhões
para a classe média. Mas este trabalho tem que continuar, pois ainda há 16 milhões
de pessoas vivendo na extrema pobreza. Para isso, o governo criou o plano Brasil Sem
Miséria, que aperfeiçoa e amplia o melhor da experiência brasileira na área social.
O processo de ascensão social dos últimos oito anos foi decisivo para diminuir as
desigualdades, ampliar o mercado interno, fortalecer a economia e acelerar o crescimento
do país. (leia mais em http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/brasil-sem-miseria/album_tecnico_final_modificado-internet.pdf)
 A drogadição e o consumo de merla na adolescência
Silvana Baumkarten∗

Esta investigação aborda a drogadição na adolescência, mais especificamente o adolescente usuário de merla. Pensa-se na drogadição como um sintoma individual, familiar e social, uma dificuldade que não pode ser reduzida apenas ao nível individual, nem apenas ao nível da sociedade. Vivemos numa sociedade de imensas desigualdades sociais e injustiças, indivíduos ao desespero e que os induz a saídas mágicas.
O uso de uma substância tóxica como a droga não deve ser banalizado, nem
dramatizado. (leia mais) www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/download/.../1497
Ordenando a insegurança.
Polarização social e recrudescimento punitivo.
Loïc Wacquant

A análise comparativa dos discursos e tendências penais nos países desenvolvidos
ao longo da última década revela uma íntima ligação entre a ascendência do neoliberalismo,
como projeto ideológico e prática governamental que obriga à submissão ao “livre mercado" e
a celebração da "responsabilidade individual" em todos os campos, por um lado, e, por outro
lado, entre o emprego de políticas punitivas e pró-ativas de obediência à lei que têm como alvo
a deliquência de rua e as categorias aprisionadas nas margens e rachaduras da nova ordem
econômica e moral.
Além das inflexões nacionais e variações institucionais, essas políticas exibem seis
traços comuns.2 Primeiro, elas se propõem a pôr um fim na "era da leniência" e a atacar frontalmente
o problema da criminalidade, bem como os conflitos urbanos e distúrbios públicos
que se situam no limite do direito penal, batizados "incivilidades" enquanto, deliberadamente,
ignoram as causas desses problemas. (leia mais) http://www.institutoelo.org.br/site/files/publications/936d394e644a6e7298ad713d3fedc423.pdf
Bolsa Família: Um Resumo de seus Impactos por Sergei Soares, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Os Programas de Transferências de Condicionada de Renda (PTC) começaram no Brasil, em 1995, de forma hesitante e um pouco caótica. Desde então, sua importância vem aumentando. Entre 1995 e 2003, havia muitos programas de PTC, administrados por todos os níveis de governo e, dentro do governo federal, por cinco ministérios diferentes, com muito pouca coordenação entre eles. Embora a falta de coordenação tenha certamente reduzido sua eficácia, há pouca dúvida de que as experiências municipais e estaduais foram decisivas na concepção do que viria a seguir (leia mais) http://www.ipc-undp.org/pub/port/IPCOnePager137.pdf

Inclusão e exclusão social.

Ciudadanía e Inclusión SocialEl Tercer Sector y las políticas públicas de acción socialEquipo de investigación:Institut de Govern i Polítiques Públiques
Universitat Autònoma de Barcelona
Crisis económica, exclusión social y nuevas respuestas para la inclusión desde el sector de acción social.

Estamos asistiendo a una época de fuertes cambios, de tal intensidad y extensión que nos permite afirmar que estamos atravesando un cambio de época. Un cambio de época marcado por una profunda reestructuración de los sistemas de información y conocimiento, que han tenido un impacto ya irreversible, no solamente sobre la esfera productiva y las relaciones de producción, sino sobre el corazón mismo de las relaciones sociales y humanas a nivel mundial. En este primer capítulo queremos dar cuenta de cuales han sido estos grandes cambios. Sin hacer un recorrido histórico sobre los mismos, queremos fijarnos en los efectos que estos están teniendo sobre las dinámicas de la desigualdad social, la pobreza y la exclusión social (leia mais )
http://www.fundacionesplai.org/pdf/LibroCiudadaniaInclusionSocial.pdf