domingo, 4 de dezembro de 2011

RECICLAZARO ESTUDANDO E INTEGRANDO CONCEITOS DE TRATAMENTO COMUNITARIO EM SUAS PRATICAS

Em nosso primeiro encontro do grupo de estudos, apresentamos alguns aspectos do texto do Efrem que mais nos chamou à atenção. Observamos que a estigmatização e discriminação produziram ao longo dos séculos o sofrimento social imenso e que esta máquina social de exclusão é algo presente e impossível de aniquilar.

O atendimento destas pessoas evoluiu de uma postura linear, em que cada área ou especilidade era tratada individualmente e que uma especialista dependia de outro tratamento para executar o seu e passou para uma abordagem simultanea em que cada área tem sua importância e concomitantemente pode e deve ser abordada em conjunto com outras áreas.

Nesta visão, um problema psicologico pode ser minimizado com uma atividade cultural ou laboral, respeitar as singularidades e valorizar as potencialidades é o que preconiza este modelo.

Neste sentido, a Redução de Danos propõe que seja impossivel mudar as causas produzem a injustiça e sofrimento social, e ressalta a importância de termos uma comunidade que lute para criar políticas de direitos que atendam a toda sociedade. Neste sentido, o autor cita a probreza como exemplo, pois ao lutarmos contra algo podemos exeterminá-lo e neste caso, seria contra os pobres. Á tal extinção lembramos o isolamento social vivido pelos leprosos, loucos e hoje vemos o mesmo acontecedendo aos dependentes químicos.

Nossa história mostra como são banidos àqueles à quem a nossa sociedade não tem respostas, ou àqueles à quem nossa sociedade projeta sua indiferença e utiliza para manter seu status quo. A desigualdade permite que uns sejam tidos como eficazes, fracos ou incompetentes, quando na verdade, nossa política de direitos é desigual e injusta.

Finalmente, concluimos o texto ressaltando a importância de ações simultâneas para garantir a plena participação comunitária, onde cada ator/parceiro tenha seu papel e seja acessível no atendimento, tratamento e participação nas diferenças e sofrimentos sociais, permitindo com a Reducação de Danos o melhoramento das condições de vida e transformando o antigo assistencialismo em ação participativa .

Experiência da Reciclázaro

A Associação Reciclázaro em parceria com o Instituto Alana (ONG que trabalha com crianças, adolescentes e idosos) capacitou um grupo de líderes comunitários no Bairro do Jardim Pantanal, onde vivem 6.500 famílias numa comunidade que vive na eminência de serem desapropriadas para a construção de um parque ecológico.

Após a capacitação em ECO2 e com o apoio dos líderes iniciamos o SIDIES, tendo como maior queixa comunitária a precariedade no atendimento à saúde, onde os idosos não conseguem atendimento ou o simples procedimento de aferição da pressão arterial.

Após todo o processo e com resultados pautados convidou-se o Sub-prefeito e o representante da coordenadoria de saúde de São Miguel para apresentar os problemas levantados pela comunidade, neste caso especifico os idosos.

Abaixo, breve descrição do processo.

A Associação Reciclázaro em parceria com o Instituto Alana, capacitou um grupo de líderes comunitários no Bairro do Jardim Pantanal, onde vivem 3.000 famílias numa comunidade que vive na eminência de serem desapropriados para a construção do maior parque ecológico XXX

No Instituto Alana já esta organizado um grupo de idosos que desenvolvem diversas oficinas e após a capacitação em ECO2 e com o apoio dos líderes iniciamos o SIDIES, tendo como maior queixa comunitária a precariedade no atendimento à saúde, onde os idosos não conseguem atendimento ou o simples procedimento de aferição da pressão arterial.

Para apresentação dos resultados, a subprefeitura de São Miguel Paulista foi convidada e junto com ela a Coordenadoria de Saúde.

Este encontro começou com o Subprefeito preocupado em justificar sua breve participação, mas ao saber que a proposta envolvia uma ação participativa da comunidade na busca de soluções, este tranquilizou-se se fez presente por todo encontro.O mesmo se deu com a responsável pela Coordenadoria de saúde.

Ao final deste encontro que teve a participação de 80 idosos, os mesmos decidiram que as questões que envolvem os idosos do Jardim Pantanal são mais amplas e que deveriam se organizar para discutir políticas públicos para a pessoa idosa e neste ato foi criado o Fórum do Idoso.

Nos referindo ao texto do Efrem, pudemos observar que antes do SIDIES a comunidade tinha um problema no posto de saúde, e maus tratos a pessoa idosa. Com o Tratamento Comunitário, ampliamos o olhar da comunidade que se percebeu mais empoderada e consciente de seus direitos.




Fórum do Idoso - Dispositivos criam inclusão

Dar Assistência é também assistir, é ajudar a fazer é incluir fazendo.

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