segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Maria Clara responde:

A minha primeira pergunta para ambos os temas seria: Será que temos instrumentos de avaliação realmente eficazes? Percebo que a maioria dos que conheço esperam resultados específicos, e muitas vezes inúteis.... como se no final só servissem para a elaboração de estatísticas e não para o desenvolvimento de algo prático e com real espectativa de melhora tendo como base o que foi encontrado.Quanto à sistematização meu questionamento é com relação ao engessamento de possibilidades de trabalho. A sistematização é necessária, desde que flexível às necessidades encontradas em uma avaliação eficiente.Por exemplo: Dentro do Conselho fizemos durante dois anos um levantamento de todas as entidades, serviços, ONGs... enfim todo tipo de instituição que, de alguma maneira, direta ou indireta tivesse algum tipo de atuação na prevenção ao uso indevido de drogas em qualquer dos seus níveis; para que se pudesse elaborar as políticas públicas sobre drogas do município e também as estratégias municipais de atuação nesta área. A experiência foi excelente, pois pudemos vislumbrar uma grande rede de atenção não só ao usuário como aos que vivessem em situação de risco; no entanto, esbarramos em dois problemas básicos e fundamentais: a falta de comunicação, ou seja a dificuldade de divulgação dessa rede e consequente falta de funcionalidade dela, e a dificuldade de financiamento para aquilo que foi levantado como ainda sendo necessário a partir da avaliação final.

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