Acredito na importância de sistematizar as experiências para que essas possam ser refletidas e multiplicadas, servindo de referencia para outras pessoas, grupos ou organizações. Meus questionamentos são referentes ao que de fato leva uma experiência singular a influenciar políticas públicas? Sabemos o objetivo do que fazemos e para que fazemos?Registramos nossa prática para construir metodologias, nos fortalecermos e aos outros?Ou reproduzimos práticas já existentes?Tenho visto as dificuldades das ONGS em captarem recursos financeiros para os projetos, e quando se propõe investimento para avaliação e sistematização elas aumentam. Isso me faz pensar se as empresas acreditam de fato na construção de referencias que apóiem a transformação social já que temos informações de que a maioria dos projetos sociais é fragmentada e não gera impactos significativos na vida das pessoas.Participei da realização dos questionários que faziam parte dos instrumentos de avaliação do tratamento comunitário de Efrem Milanese, focalizados nos aspectos que os usuários de drogas manifestavam intenções de mudanças e naqueles que apresentavam maior risco, para a elaboração de estratégias de promoção dessa mudança e melhoria da qualidade de vida. Isso ocorreu durante meu trabalho no Caps AD Lua Nova, que com o fechamento, não acompanhei a sistematização das informações nem a condução dos processos individuais.Agora no Pode Crer, em parceria com a Lua Nova e UNISO, estamos tentando retomar este processo, com novos sujeitos, mas sinto grande resistência dos educadores na compreensão da importância da avaliação, o que acaba por comprometer a pesquisa.
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