Li os textos enviados e,com relação a avaliação minha questão seria aprofundar os tipos de avaliação especialmente aqueles que seriam mais úteis no Tratamento Comuniutário.
Com relação à sistematização, gostaria de aprofundar se sistematizar não fecha um pouco as portas ào novo, à flexibilidade.
Quando sistematizo algo parece-me que já digo "é assim que vamos fazer". Creio que cada situação é nova e quando se sistematiza algo, meio que já bloqueia o novo. Gostaria de esclarecimentos. Obrigada!
Patricia disse:
ResponderExcluirOlá Rita,
Compreendo a questão que apresenta no sentido da sistematização limitar o processo como se fosse uma fotografia que é estática. Acredito que é com essa preocupação que sempre mencionamos que a sistematização das experiências ou do fazer deve ser contínua para assim tentar dar conta da dinamicidade do vivido.
Também tem a história dos instrumentos utilizados para sistematizar. Não acredito nas sistematizações baseadas nos grandes relatórios feitos ao final dos processos que tentam dar conta do acontecido em um ano, por exemplo, cheios de números e estatísticas descritos friamente.
Patricia continua:
ResponderExcluirTambém acredito que dificilmente encontraremos um instrumento que consiga traduzir resultados subjetivos, como por exemplo, felicidade, elevação da auto-estima, amadurecimento, criticidade, entre outros resultados comuns a experiências exitosas.
Essa experiência com o CBT tem nos feito pensar muito sobre a sistematização das atividades desenvolvidas em nossa entidade.
Concluímos que precisamos pensar em formas mais criativas de registro, que não sejam estáticas e que procurem dar conta da dinâmica da Instituição. Sempre reclamamos que os/as educadores/as têm muita dificuldade de registrar, mas que alternativa (roteiros – instrumentos) estamos oferecendo? Avaliamos que os instrumentos utilizados até agora são frios, não proporcionam prazer ao ato.
Como alternativa apresento algumas sugestões: os desenhos como registro das impressões, pedir que a comunidade tire fotos do que ela avalia como mudança concreta acontecida e fale de como era no passado, gravar depoimentos também é uma boa alternativa, rodas de conversa onde se dividam em dois grupos um vai falar do antes e o outro grupo fala do depois.
No registro de trabalho com grupos menores pode elaborar um painel com os nomes dos participantes para que cada dia, ou etapa, seja avaliado com a colagem de símbolos. Esse painel também serve como registro do vivido.