quarta-feira, 22 de julho de 2009

Rita responde:

Trabalhar em redes não é uma opção... em nossa sociedade atual é a única opção. Lamento que muitos grupos ainda se fecham achando que vão conseguir fazer um bom trabalho no isolamento. Por quê? Porque há muita coisa para se atingir e ninguém tem todos os recursos. Em rede fica leve para todos, pois cada um faz somente aquilo que já é de praxe, que já tem experiência. Cada pessoa ou grupo precisam ser atendidos em vários níveis. O trabalho em rede faz a gente se sentir mais forte, mais seguro. É algo que amplia nossos projetos. Utilizamos os mecanismos de visitas, expondo a beleza do trabalho em redes e as pessoas e instituições vão aderindo e se colocando a disposição. Há cooperação de espaços físicos, de doações de materiais, de colaboração dentro da área específica. Trabalhamos o poder no sentido de estar a serviço da comunidade e beneficiar especialmente os mais frágeis e vulneráveis. A gente também se coloca a disposição. Por exemplo: Fizemos parceria com três instituições, duas governamentais e uma filantrópica que recebe subvenção do governo. Eles oferecem apoio, espaços, recursos humanos e profissionais e a comunidade se coloca a disposição no caso de pesquisa, de visita às casas, de divulgação. Algumas pessoas da comunidade estão fazendo trabalho voluntários nestas instituições e assim o elo vai crescendo e os benefícios vão acontecendo, sobretudo na auto-estima das pessoas que vão começando a frequentar novos lugares, conhecendo novas pessoas. Outro exemplo de trabalho em rede é a parceria que estamos aprofundando sempre mais com a Comunidade religiosa. É um lugar que as pessoas frequentam, então quando queremos conversar com a comunidade, aproveitamos os encontros religiosos. Aí podemos divulgar, perguntar, consultar, informar, etc.

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