A articulação em rede é nossa maior “bandeira” e o nosso maior desafio. As ações que estabelece o Centro de Formação só tem sentido e só acontecem se for através do estabelecimento de parcerias, sejam elas publicas, privadas, redes de pessoas, redes de instituições, etc.
Acreditamos que um trabalho real e efetivo somente pode ser desenvolvido se é com um outro, com as suas potencialidades e seus recursos. Mas sempre que existem relações, existem conflitos, e as relações de rede também geram conflitos, pois diversos grupos e diversos interesses estão em jogo. As redes, embora deveram ser horizontais, muitas vezes envolvem relações de poder que opaca os resultados e os impactos que uma rede poderia ter. Por isso é preciso trabalharmos intensamente nisso, descobrir as vantagens do trabalho conjunto, fazer uma intervenção integral que considere sempre as pessoas como os principais protagonistas e não esquecendo as redes subjetivas de cada um pois são elas as que dão sustem e as quais devemos fortalecer.
Uma forma de trabalhar a relação de poder e que tentamos promover e fazer é o de dar a cada qual o seu lugar. Todos os participantes da rede do Centro de Formação tem um lugar protagonico, os conhecimentos de todos são importantes, as bagagens e as duvidas, os questionamentos e as certezas são tão importantes quanto. Temos muito interesse em promover relações de troca e cooperação entre todos os membros da equipe assim como mantermos sempre abertos e oferecer espaços para as novas propostas que surgem.
Como expressa a Psicóloga Social Marisa Montero: “a rede não é só um objeto que tem acompanhado à humanidade no mar e na terra, se não também uma forma de organização social na qual se produze o intercambio continuo de idéias, serviços, objetos, modos de fazer. A rede é sobre tudo, uma estrutura social que permite difundir e deter, atuar e paralisar, na qual as pessoas e a sociedade encontram apoio e refugio além de recursos”
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