quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sergio responde:

Considerando que o trabalho social muda e se transforma em trabalho de rede,como escreve Efrem Milanese no texto sugerido,quando o operador se coloca numa posiçao de realizar o diagnóstico,conseguindo promover conhecimento,criar soluçoes e processos de atuaçao,acredito que trabalhando articulando redes na ONG Pode Crer,em várias açoes.Quando fazemos reduçao de danos nas ruas por exemplo,atuamos em varias frentes como centros de saude,escolas,bares,festas,boates,etc.Nossa atuaçao se dá através de diálogo com as pessoas e sua rede de relaçoes,procurando sensibilizar,dando chances de esclarecerem suas duvidas,expressarem suas opinioes,elucidarem suas competencias,numa busca de mudança de atitude quanto aos comportamentos que podem gerar danos e consequente melhoria na qualidade de vida.Essas açoes acabam por formar educadores pares,que podem diagnosticar outros problemas,fazerem novas articulaçoes, buscando soluçoes dentro do proprio grupo.Os benefícios sao inúmeros,mas poderia citar o fato de que empoderados do problema e suas soluçoes,as mudanças passam a fazer mais sentido e serem mais otimizadas.Quanto ao poder,no fundo todos o desejam,seja o traficante,o coordenador do projeto,enfim..A mediaçao,o diálogo,os benefícios que sao gerados ajudam a lidar com esses conflito,o que nem sempre se resolve rapidamente.Vivi uma experiencia interessante anos atras,quando em trabalho de campo no Habiteto,em Sorocaba,os moradores pediram que eu saisse do bairro,pois a polícia estava invadindo,e eu poderia me colocar em risco profissional ou mesmo de vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário