Que representações sociais hoje você acredita que devam ser transformadas e que minorias ativas deveriam assumir este processo?
Hoje precisamos mudar a representação social do pobre, visto como “coitadinho” , desprovido de conhecimento. Essa representação nega o sujeito, o protagonismo e ignora as diferentes expressões de conhecimento. Quanto às minorias ativas, acreditamos que a juventude possa assumir este processo, tendo em vista a sua força de transformação (o que lhe é própria). Sendo necessário desenvolver ações de organização das diversas “tribos” e potencializar toda sua energia para a mudança de percepção deles próprios e da comunidade. O texto desta semana levou-me a refletir sobre as representações sociais que nós educadores/as e instituições temos em relação às comunidades e grupos com as quais atuamos e até aquelas com as quais não atuamos. É mais comum compreendermos as representações sociais dos grupos com os quais atuamos, e por muitos somos até intransigentes quando ouvimos alguém (até sem maldade ou por falta de com conhecimento) referir-se de forma pejorativa em relação a esse grupo. Mas, temos a compreensão das representações sociais dos diversos grupos existentes na comunidade? Como eu, compreendo estes grupos? A minha postura de educador/instituição reforça ou contribui para as mudanças deste modo de pensar? Temos que aprofundar esta temática, dando a ela a sua devida importância. Só agora percebei o seu real significado e a sua interferência em nossa intervenção comunitária. Precisamos rever as nossas (educadores/as e instituição) representações sociais.
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