No seu dia a dia, no trabalho comunitário, ou mesmo nas ações em grupo que desenvolvem seja ele equipe, amizades, família, etc; onde percebe as situações de maiores conflitos? quem as media? Como é feita? Reflita à luz de um autor de sua preferência. Você já leu, esta lendo algum texto sobre o tema?
Percebo relações de conflito onde as relações são mais próximas ou densas, como na relação familiar, no trabalho e afetiva. Como diz a música “de perto ninguém é normal”.Em geral envolve conflito relacionado aos valores, principalmente entre o que se diz e o que se efetivamente faz.Já vivi uma situação de estar envolvida num conflito no ambiente de trabalho e contar numa mesa de reunião com dois mediadores de conflito habilidosos e vi a diferença que faz. Era uma situação difícil para mim e para a outra pessoa. A dupla de mediadores foi nos conduzindo à possibilidade do diálogo, da empatia e da reconciliação. Crescemos muito com esta experiência.Lendo um texto de Maria José Lobato Azevedo sobre mediação de conflito vi que a condução adotada por meus amigos mediadores foi adequada. No texto a autora reforça a idéia de que onde há pessoas há conflito. Fala da importância de alguns procedimentos, aliados a técnicas de escuta ativa, habilidades cognitivas, e assertividade para mediar um conflito. Me chama atenção esta questão da técnica, pois tenho um amigo que é formador de lideranças em mediação de conflito e ele sempre reforça esse aspecto, de que é possível treinar-se para desenvolver este papel, de que há técnicas.A autora cita no texto o provérbio português “ Da discussão nasce a luz”. Na minha experiência pude ver que a luz pode iluminar várias áreas de vida, tanto profissional como pessoal. Possibilitando relacionamentos mais leves também em outros campos. Quando penso na mediação de conflitos e na importância da escuta ativa recordo-me do texto maravilhoso de Rubem Alves sobre “Escutatória”, no qual ele diz que deveríamos fazer cursos não só de Oratória mas, principalmente, de Escutatória. “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma”, Rubem Alves parafraseando Alberto Caeiro.
Fontes consultadas:http://www.naincerteza.com/site/page4/files/mediacao.pdf, acessado em 24 de junho de 2009.
ALVES, R. O amor que acende a lua. Campinas, SP. Papirus, 1999.
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