sexta-feira, 12 de junho de 2009

Thiago responde

De acordo com a bibliografia enviada e outras que vocês possam conhecer ao respeito. Que representações sociais hoje você acredita que devam ser transformadas e que minorias ativas deveriam assumir este processo?
Acho difícil pensar em outra realidade a não se a que conheço e vivencio diariamente, a do usuário de drogas. Mas não é do usuário que penso em relatar, e sim da “família do usuário”, aquelas pessoas que vivem em uma co-dependência à distância, compartilhando apenas dos piores traços da vida do sujeito, mas mesmo assim, muitas vezes, sendo rotulados como os que “não ajudam”, “não cooperantes” ou mesmo “os que abandonam”.Não consigo conceber o sujeito desprovido de vínculos familiares, ate mesmo os jovens em situação de rua, de maneira ou outra, possuem vínculos (quando não os criam entre si) afetivos.É fácil falarmos em potencialidades, habilidade, crença no sujeito, mas quem estará ao seu lado na vivência diária. Ao final do dia, para onde esse sujeito “ajudado” voltará? Pois é ai que lanço meu olhar. Quais as vivências familiares que esse sujeito tem? Pelo que passa sua família? Porque só olhamos para o sujeito e não para seu meio primórdio?Penso que deveríamos criar projetos que acolhessem não só o indivíduo, mas sim projetos que possibilitassem a inclusão de todo o convívio familiar.

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