De acordo com as leituras recomendadas para a semana: No que o Modelo Eco2 difere ou converge com os modelos utilizados por você? Exemplifique.
Antes de tudo gostaria de dizer que minha aproximação com este tema/metodologia começou em março deste ano quando me coloquei a disposição para ajudar o Centro Dom Hélder Câmara (CDHC) – Bayeux - PB no diagnóstico da comunidade (área de atuação escolhida) na parceria com Centro Brasileiro de Tratamento Comunitário através da Rede Tecendo Parceria.
No início foi difícil compreender, me apropriar da dinâmica e dos conceitos que o modelo apresenta. Achei fantástica a idéia de trabalhar com os líderes indicados pela comunidade. O CDHC localiza-se dentro da comunidade, atende diretamente, a partir de 03 projetos, crianças, adolescentes e idosos, no entanto, não desenvolvemos um trabalho mais sistemático no tocante a fortalecer lideranças locais para atuar e intervir na comunidade buscando saídas para suas dificuldades a partir das suas potencialidades.
Também achei interessante a idéia de trabalhar com as representações sociais que a comunidade tem sobre seus problemas e dos seus pares, ou seja, valorizar essas representações no processo de intervenção.
Avalio que a ênfase na avaliação diagnóstica como pré-requisito para construção da intervenção, nos chama a ter um olhar mais sensível para realidade presente. Esse processo investigatório de pesquisa-ação fundamenta as reflexões da equipe e subsidia as mudanças e encaminhamentos necessários. Agora, fazendo parte dessa experiência, faz mais sentido para mim o que seria, e a impostância de um trabalho em REDE.
No entanto,avalio que todo esse processo investigatório, gera expectativas na comunidade, essas expectativas aumentam nossa responsabilidade enquanto Instituição que está direcionando o processo.
Gostaria de destacar também que essa experiência trouxe para nossa Instituição um olhar diferenciado para a questão da sistematização do fazer diário. Sistematizar não é uma coisa fácil, mas essa experiência vem nos mostrando que é possível sitematizar de forma criativa, fugindo um pouco dos roteiros cansativos e burocráticos que acabamos usando no dia-a-dia.
Segundo meu olhar, temos um contato mais real com a comunidade e acabamos tendo mais ciência dos pequenos entraves que acabam dificultando algumas etapas do processo. Atuamos numa comunidade que não apresenta uma sólida organização coletiva, de luta comum, com representações sociais que tendem a justificar seus problemas sociais a partir de explicações biblicas. Esse está sendo nosso maior desafio!
O texto da semana também trouxe muitos esclarecimentos quanto as origens históricas do Modelo ECO 2. Avalio que o texto tem pontos de difícil compreensão, comparações muito abstratas, por exemplo, quanto compara a sistemática do Modelo ECO 2 com um fractal. Não compreendi essa parte
OI PAtricia é um prazer poder contar com vc e com a sua experiencia pratica da PAraiba, Sei que vai contribuir muito.
ResponderExcluirNAo sei se chegou a ver os comentarios de Gustavo da Argentina e de MAysa que comentam sobre o fractal
VAmos discutir este tema com os demais
PATRICIA S Disse:
ResponderExcluirOlá Raquel,
Gosto muito de ler as respostas que meus colegas apresentam sobre as questões propostas. Isso trás um sentimento de unidade, apesar da distância, me identifico com os problemas e reflexões apresentados. No caso do colega Gustavo, leio as postagens, mas devido ao idioma ser diferente não tenho uma compreensão mais clara das idéias que apresenta.
Esta semana (II semana), em termos gerais, deu para compreender que ele trás relfexões muito importantes quanto ao tema e a bibliografia apresentada. Na verdade, o tempo acaba sendo pouco, poderia usar um dicionário para elucidar os termos que tenho dificuldade. Prometo que vou tentar usar desse recurso.
Um forte abraço!
que bom que esta gostando do metodo
ResponderExcluirnao é facil
vamos poder contar com Gustavo aqui no Brasil na formacao de efrem e sera bem legal vcs trocarem