No que o Modelo Eco2 difere ou converge com os modelos utilizados por você? Exemplifique
Em que difere?
Não tinha estratégias.
Não fazia avaliações regulares.
Sempre tinha começo, mas por falta de planejamento, não tinha fim.
Já agi muito de forma moralista.
Tinha objetivos utópicos.
Era muito metódica (mas não metodológica), rígida.
Em que converge?
Busca de ética e de avaliação pessoal. Busca de coerência.
Busca de parceiros (igreja, amigos, escola, lazer).
Fixar a atenção nas potencialidades e não no negativo.
Importância de reflexão e ação.
Representações sociais sem preconceito, abertas.
Creio que a atitude preventiva é falar das coisas boas: valores, possibilidades. Não é falar sobre o que a droga faz ou não faz, colocando-a no centro do problema.
Agora acredito que as coisas acontecem a qualquer momento. Não é necessário marcar uma hora para tratar alguém. Acontece no dia-a-dia, nos encontros ocasionais.
Minhas conclusões é que já comecei a mudar e o tratamento comunitário vem de encontro porque me dá a teoria, os fundamentos para estas transformações que já começaram a acontecer e quero consolidar. Obrigada, pessoal, por esta oportunidade.
PATRÍCIA SANTOS DISSE
ResponderExcluirOlá Rita,
Tenho muito interesse em um dia poder te conhecer e trocar experiências sobre o trabalho que estão desenvolvendo através do CBT. Li o relatório de vocês e percebi que nossas realidades são muito comuns. Pelo texto disonibilizado esta semana ficou claro que o modelo ECO 2, tem suas origens no trabalho com a redução de danos (dependência química), em nossa experiência (Centro Doim Hélder Câmara) o enfoque não será esse, estamos enfocando mais a metodologia. Como está sendo com vocês?
RITA RESPONDE A PATRICIA:
ResponderExcluirAqui em Teresina, nosso trabalho está bem na linha da prevenção primária e do acompanhamento de dependentes químicos. Queremos fazer algo legal que possa dar certo no enfrentamento com a questão das drogas. Mas tem muitas outras coisas interessantes e importantes. Estamos escutando a comunidade. Todos reclamam "dos drogados", "dos bêbados", da violência, dos tiros e mortes que acontecem assustando a todos. Mas temos muitas crianças e adolescentes e muitos jovens que não fazem uso de drogas. Estamos buscando a luz que iluminará nossa comunidade dando-lhe esperanças e uma vida melhor.
Também temos vontade de conhecer vocês. Quem sabe qualquer hora, quando menos esperarmos, estaremos juntas e poderemos conversar... melhor ainda se pudéssemos nos visitar. Também li o relatório de vocês e achei tudo bem organizado e bem feito na linha do que é pedido pelas meninas do Centro de Tratamento.
Há umas 3 semanas, desde que passamos pela experiência das enchentes, as mulheres começaram a querer formar uma Associação só para mulheres para irmos atrás das coisas para melhorar a comunidade. Sábado vamos nos encontrar. Depois eu conto.
RIta
ResponderExcluirQue felicidade ver voce neste blog e netsa aventura conosco.
Espero que este gruppo de mulheres va alem e possa se transformar em uma minoria ativa para transformasr